segunda-feira, junho 30, 2008

Antigo Poema.

Preciso escrever poemas para Paula e Isabel.
As duas são especiais... se amam como crianças
precisam só de beijos e tesão
não terão filhos
terão compartilhamento
terão amor e ódio em corretas doses.


( que bom tempos eram aqueles, e não estão nem tão longe assim, feliz de quem viveu)
Delírios Noturnos.

Passeio pelos corredores do supermercado
ando sem nenhum propósito ou vontade,
apenas deslizo pelas gondolas pensando nas coisas que estou precisando...
que não seja Tody para energia
amor que não tenha margarina
suavidade que não seja shampoo
tudo a mão, menos o que mais procuro todos os dias.
Vida
.

segunda-feira, junho 16, 2008

Angel Dust

È isso, onde aparece os anjos?
Sempre são em noites indefinidas, nem muito quente ou frias, apenas aparecem com o olhar languido e desejando que os mortais comuns façam das suas. Pior ainda são os anjos humanos, mulheres anjos que aparecem ao seu lado e você não a menor idéia se está indo para o céu ou inferno.
O pó. Viemos do pó e ao pó voltaremos? Quem sabe a resposta, a minha agora, quero sólido, caminho sólido, sonhos sólidos. Sempre perdemos o rumo, eu e o anjo , sempre entramos num sonho acordado tentando construir algo, alguma coisa que sabemos bem, é bem difícil. Difícil é a vida do anjo, para nos tentar ou nos salvar. O anjo também sua terrível missão de zelar ou destruir as almas humanas.
Gostar do anjo não é castigo, anjos sempre gostam de nós, mesmo que nos levem por caminhos tortuosos e cheios de armadilhas, anjo não vê bem ou mal. Anjo ama.
Nessa madrugada esqueço o anjo, esqueço o pó, ou melhor jogo todo o pó na brisa da noite e desejo sonhos mais tranquilos e dias mais felizes.

quarta-feira, junho 11, 2008

Mac Amor Salad's

Eu e ela e correndo

transpondo ondas de calor

mergulhando em lanches

Mordidas de amor

com beijos embolados

de mostarda e catchup

Ao perdedor as batatas...

fritas com pouco sal

e bem quente.

A batata quente do meu coração

que eu jogo de um lado pro outro

Por favor mocinha!!!!

Sirva nossos corações self service agora.


(Um dia qualquer nos anos 90)

Fogo

Nada a declarar
Estamos aqui de peito aberto
Estamos prontos para o pelotão de fuzilamento
Suas armas e desafetos
Nos cravam balas no peito
De pura saudades.

terça-feira, junho 10, 2008

Previsões Pela Madrugada Afora

Na meia luz que reina no quarto, um ar adocicado
vai tomando forma de moça bonita, pretty baby, como um filme,
como um sonho, como uma piração qualquer vejo você tocando meus cabelos e eu ti falando frases desconexas.
Nessa madrugada descobri porque aprendi a escrever poemas e histórias, porque sabia que um dia ficaria a escrever a minha história, as minhas emoções. Intensa saudade do amor que tomava conta de mim.
Madrugada: 01 de junho de 1988

segunda-feira, junho 09, 2008

Atitude

Deixo o corpo mole e sem graça, caminho indefectivel para a frente de batalha.
Nunca sei quais serão as minhas armas mas, elas terão gosto de aniz.
Se meu corpo cair na frente de batalha que apodreça e sirva bem aos propósitos da natureza,
que ela seja dócil e permita que eu seja combustível de uma flor.

As Coisas Andam Meio Doidas...


Pode parecer piada, mas não é, minha caneta acaba de assassinar minha máquina de escrever.
Homicídio? Não, apenas raiva pela tentativa de estupro ao tentar tirar a sua tampa a força.
Eu ainda acho que as coisas aqui em casa não estão muito certas por exemplo, minha unidade de cd room funciona sozinha, isso mesmo, estou tranqüilo e sem nenhum aviso ou caixinha de informação pulando na tela a maquininha começa o seu zumbizar sem parar.
Tudo poderia se bem pior se a geladeira estivesse louca e só esquentasse. Estranho? Ok. Esquentar ela não esquenta, mas, o meu vizinho veio falar comigo sobre um estranho barulho que lhe atormenta a noite. Imaginem só se não é exatamente onde está a minha geladeira.
É isso, acho que meus fantasmas andam a solta pela casa causando pequenos distúrbios. Tudo bem, hora dessas eu os espanto e sai sorridente pela rua a caminhar.

sábado, junho 07, 2008

Textos Perdidos no Meio de Uma Papelada Qualquer (2).

Uma Coisa nos Sentidos.

O tédio que me cerca ainda é uma sensação inexplicável, nunca sei se começa pela manhã, naquela hora ainda que estou sonado, sem graça e cheio de ramela nos olhos.
Tudo é tão indecifrável pela manhã que nunca levo a sério nenhum pensamento que me venha a cabeça.
Esta manhã foi diferente. O banzo que me atingiu foi mais intenso. Se as manhãs andam enigmáticas porque sair acreditando que tudo pode melhorar?
Textos Perdidos no Meio de Uma Papelada Qualquer.

É engraçado o que você vai achando quando começa a revirar coisas de suas gavetas, e as gavetas da memória, cheias de poeira acabam por relembrar tantos fatos, tantos pensamentos que poderiam estar na lata do lixo.
Hoje começo a publicar essas palavras, textos, pensamentos. Alguns não terão nenhum valor, talvez todos, mas e daí, se estão vivos e sobreviveram a tudo merecem uma segunda chance.
Então tá, vamos a essas pérolas...


Acertos.
Todo mundo fica apreensivo com a distancia e a possibilidade da solidão aportar na sua casa. Isso é uma possibilidade constante que rechaçamos com cobranças contínuas sobre as pobres almas que estão em nosso convívio.


O Dia.
Começo o dia insonso, sem graça.

Penso nas possibilidades de entender as mudanças que passam sob o meu nariz.
Tudo fede a um momento.
Tudo fede por um momento, até meu humor
hoje fede.